O movimento nessa faixa etária constata-se uma ampliação de gestos instrumentais, os quais contam com progressiva precisão, as práticas culturais predominantes e as possibilidades de exploração oferecidas pelo meio no qual a criança vive permitem que ela desenvolva capacidades e construa repertório próprios.
Devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.
Objetivos
- Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade , conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;
Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos, ritmo corporal nas suas brincadeiras, jogos;
Conteúdos:
Vivemos uma época em que a tecnologia avança aceleradamente inclusive na educação, mas as atividades lúdicas não podem ser esquecidas no cotidiano escolar; porque a alternativa de trabalhar de maneira lúdica em sala de aula é muito atraente e educativa.
O professor deve refletir sobre as solicitações corporais das crianças e suas atitude diante das manifestações da motricidade infantil, compreendendo seu caráter lúdico e expressivo.
- Participar em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, etc
- Percepção e estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras, valorização das sensações, limites, sinais vitais e integridade do próprio corpo
De acordo com RONCA (1989, p. 27) “O movimento lúdico, simultaneamente, torna-se fonte prazerosa de conhecimento, pois nele a criança constrói classificações, elabora seqüências lógicas, desenvolve o psicomotor e a afetividade e amplia conceitos das várias áreas da ciência”.
Sendo assim atividades lúdicas na Educação Infantil propiciam a conviver com diferentes sentimentos os quais fazem parte de seu interior, por meio das brincadeiras como vê e constrói o mundo, compreender seus limites e possibilidades e de inserir-se em seu grupo ou seja, atividades lúdicas ao processo de ensino e aprendizagem pode ser de grande valia, para o desenvolvimento do aluno.
Momento Prática:
1° plano de aula
Eixo: Movimento
Conteúdo: O Trem comilão
Duração: 1h 30mim
Objetivos específicos:
· Representar as expressões corporais e faciais contidas na canção
· Estimular a atenção e concentração e a percepção e a sensibilidade musical por meio da audição;
· Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos e ritmos corporais através da música “ O Trem Comilão.
Encaminhamento Metodológico:
Na sala as crianças sentadas em circulo ouvirão a canção O trem comilão em silêncio para que consigam ouvir a musica e os movimentos, após mostrar a coreografia da música. Explicar que faremos um trem de pessoas, em seguida separei as crianças em grupos para dividir em 3 três trens, após sairemos da sala cantando e fazendo o barulho do trem conforme a música.
Recursos:
Aparelho de som,TNT, caixa de Papelão, Tinta guache, Pincel, Barbante, Chocalho confeccionado
Avaliação:
Será avaliado através da observação o desenvolvimento da motricidade saudável do aluno, sendo contínuos, os desempenhos, as dificuldades e os avanços encontrados. Contribuindo na relação da própria aprendizagem.
Referência: Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil ( RCNEI)
Eixo: Movimento
Conteúdo: Percurso
Duração: 2 Horas
Objetivos específicos:
·
Progredir
no domínio das relações espaciais a partir da interpretação e produção de
representações gráficas de caminhos e trajetos;
·
Desenvolver
habilidades corporais variadas;
·
Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do
movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo
gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo;
Encaminhamento Metodológico:
Organizar no pátio da escola o percurso e um labirinto, confeccionados com
diferentes materiais: cordas, bambolês, mesas, escada, colchonetes, uma cama de
gato confeccionado com elástico. Após convidar as crianças a percorrer esse
circuito, explorando o espaço de diferentes maneiras: subindo, descendo,
pulando os bambolês, passando pela gama de gato, entrando e saindo do túnel,
etc.
Como registro em
outro momento as crianças desenharão o circuito. Após será organizado uma exposição
dos desenhos, propondo as crianças uma discussão e que avaliem se é possível
construir um percurso a partir dessas representações. Orientá-las para que
observem se os elementos representados contribuem para a eficiência da comunicação
(gráfica), questionando Quais objetos foram representados? Esses objetos foram
representados vistos de cima ou de lado? Orientando a lateralidade para frente,
para trás, à esquerda, à direita.
Avaliação:
A avaliação será dos processos vividos pela
criança, ajuda-lo a ir conhecendo as próprias possibilidades e necessidades,
uma prática estimuladora das possibilidades de cada criança, bem como a expressão para o desenvolvimento da psicomotricidade,
adquirindo com isso a autonomia de seus movimentos.
Referência:
Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI). http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/circuitos-patio-428178.shtml
Conclusão:
Diante desse trabalho embasado do RCNEI pode-se concluir que é uma ferramenta de trabalho para o docente possa introduzir os conteúdos de forma diferenciada sendo um guia para o processo didático pedagógico. Bem como provocar participação coletiva e desafiar o aluno a buscar soluções. Através do lúdico que pode-se despertar na criança um espírito de companheirismo, cooperação e autonomia e contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais.
O trabalho foi muito prazeroso, o grupo se dedicou muito e com a turma que colaborou para que nossa apresentação fosse com qualidade, essa didática que o professor abordou com a turma para assimilar o RCNEI é de muita importância, pois sai do tradicional, as alunas explicam a teoria e com a prática fazemos os planos de aula, trazendo conforme a realidade das experiências convividas pelos educandos.
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
valeu, me ajudou muito
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