Dia - 01/04/13
A rotina de acolhimento da estagiária com as crianças até a chegada da
professora regente, no período da manhã é pedagógico e no período da tarde o
lúdico. Nesse dia aula foi sobre os alimentos “o prato ideal”, a professora
explicou as porções de cada alimento, informativo, curiosidade, saber arrumar o
prato na hora da refeição é um bom caminho para uma alimentação saudável. A
atividade a professora fez um prato com papel cartaz e os alunos com a massinha
faziam os alimentos como feijão, arroz, carne, alguns alunos identificavam com
a cor, a forma do alimento, outros só amassavam, nesse dia realizei a
assistência anotando os nomes dos alimentos
que as crianças faziam com a massinha.
Na observação nota-se que as atividades realizadas pelas crianças são
construídas e respeitando a individualidade e aprendizado de cada educando, a
professora não traz atividades prontas, elas são realizadas a partir do
conhecimento dos alunos.
A metodologia utilizada pela professora foi riquíssima, pois a massinha
de modelar permite uma gama significativa de abstrações, assimilações e
construções do conhecimento da criança, bem como desenvolvimento
físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas,
que a criança pode formar conceitos, relacionar ideias, estabelecer relações
lógicas, desenvolver a expressão oral e corporal, reforçar as
habilidades sociais, reduzir a agressividade, integrar-se na sociedade e dessa maneira ir
construindo seu próprio conhecimento.
O
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil no que se refere ao trabalho com o lúdico, e
a utilização de massinha de modelar, afirma o seguinte:
Podem ser planejadas articulações com outros
eixos de trabalho, como, por exemplo,pedir que as crianças modelem parte do
corpo em massa ou argila, tendo o próprio corpo ou o do outro como modelo. Essa
possibilidade pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte
em que partes do corpo foram retratadas ou esculpidas. É importante lembrar que
neste tipo de trabalho não há necessidade de se estabelecer uma hierarquia prévia
entre as partes do corpo que serão trabalhadas. Pensar que para a criança “é
mais fácil” começar a perceber o próprio corpo pela cabeça, depois pelo tronco
e por fim pelos membros, por exemplo, pode não corresponder à sua experiência
real. Nesse sentido, o professor precisa estar bastante atento aos
conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua corporeidade
(RCNEI. Vol. 2, 1998, p. 45).
A professora planeja a atividade visando
contribui para que a criança estabeleça desde cedo uma relação de prazer com o
uso da massa de modelar, não como mero “passa tempo” e sim como um material
capaz de proporcionar conhecimentos diversificados e prazerosos, a criança
passa a encarar e entender as situações vivenciadas por ela com uma ótica criativa,
crítica, inquieta e viva.
Esse recurso é favorável à criança no que se
refere ao desenvolvimento da linguagem, Piaget (1978), afirma que a partir da
brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de
permitir a construção do conhecimento.
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