terça-feira, 4 de junho de 2013

Diário - 01-04-13


Dia - 01/04/13


A rotina de acolhimento da estagiária com as crianças até a chegada da professora regente, no período da manhã é pedagógico e no período da tarde o lúdico. Nesse dia aula foi sobre os alimentos “o prato ideal”, a professora explicou as porções de cada alimento, informativo, curiosidade, saber arrumar o prato na hora da refeição é um bom caminho para uma alimentação saudável. A atividade a professora fez um prato com papel cartaz e os alunos com a massinha faziam os alimentos como feijão, arroz, carne, alguns alunos identificavam com a cor, a forma do alimento, outros só amassavam, nesse dia realizei a assistência anotando os nomes dos alimentos  que as crianças faziam com a massinha.
Na observação nota-se que as atividades realizadas pelas crianças são construídas e respeitando a individualidade e aprendizado de cada educando, a professora não traz atividades prontas, elas são realizadas a partir do conhecimento dos alunos.
A metodologia utilizada pela professora foi riquíssima, pois a massinha de modelar permite uma gama significativa de abstrações, assimilações e construções do conhecimento da criança, bem como desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, que a criança pode formar conceitos, relacionar ideias, estabelecer relações lógicas, desenvolver a expressão oral e corporal, reforçar as habilidades sociais, reduzir a agressividade, integrar-se na sociedade e dessa maneira ir construindo seu próprio conhecimento.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil  no que se refere ao trabalho com o lúdico, e a utilização de massinha de modelar, afirma o seguinte:
Podem ser planejadas articulações com outros eixos de trabalho, como, por exemplo,pedir que as crianças modelem parte do corpo em massa ou argila, tendo o próprio corpo ou o do outro como modelo. Essa possibilidade pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte em que partes do corpo foram retratadas ou esculpidas. É importante lembrar que neste tipo de trabalho não há necessidade de se estabelecer uma hierarquia prévia entre as partes do corpo que serão trabalhadas. Pensar que para a criança “é mais fácil” começar a perceber o próprio corpo pela cabeça, depois pelo tronco e por fim pelos membros, por exemplo, pode não corresponder à sua experiência real. Nesse sentido, o professor precisa estar bastante atento aos conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua corporeidade (RCNEI. Vol. 2, 1998, p. 45).

A professora planeja a atividade visando contribui para que a criança estabeleça desde cedo uma relação de prazer com o uso da massa de modelar, não como mero “passa tempo” e sim como um material capaz de proporcionar conhecimentos diversificados e prazerosos, a criança passa a encarar e entender as situações vivenciadas por ela com uma ótica criativa, crítica, inquieta e viva.
Esse recurso é favorável à criança no que se refere ao desenvolvimento da linguagem, Piaget (1978), afirma que a partir da brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção do conhecimento.

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